3ª Geração: Circuito Integrado (1964-1971)
A terceira geração inicia-se com a introdução do circuitos integrados (transistores, resistores, diodos e outras variações de componentes eletrônicos miniaturizados e montados sobre um único chip) aos computadores. Após o surgimento desses circuitos, no final da década de 50, eles foram aprimorando-se até chegar ao estágio de adaptação aos computadores. Os custo de produção de um computador começavam a cair, atingindo uma faixa de mercado que abrangia empresas de médio porte, centros de pesquisa e universidades menores.
Esteve presente na terceira geração outros fatores como expansão da capacidade de memória, a criação do Unix e do IBM/360, os avanços nos periféricos de entrada e de saída do computador (teclado, terminal de vídeo, disco magnético), a multiprogramação, entres outros.
Circuitos Integrados
Jack Kilby desenvolve no laboratório da Texas Instruments, Inc., um pequeno dispositivo de cristal denominado CI (Circuito Integrado) que reunia componentes como transistores, resistores e capacitores. Os CIs, muito menores que os transistores se mostraram muito eficientes, mais baratos, com baixo consumo de energia, processamento mais rápidos e dissipavam menos calor, uma larga vantagem sobre os componeres discretos, por tal feito Kilby recebeu no ano de 2000 o premio Nobel de Física.
Com o surgimento dos CIs inicia-se uma nova tendência na organização dos computadores, placas de circuitos passaram a ser desenhadas para receber tais componentes também conhecidos como chips, possibilitando uma redução drástica nas dimensões e peso dos equipamentos e aumentando a sua capacidade de processamento.
CI de um processador atual
Primeiro CI desenvolvido por Jack Kilby no Laboratorio da Texas instrument, Inc.
IBM/360
Em 1964, a IBM lança o IBM/360, cuja série marcou uma nova tendência na construção de computadores com o uso de CI (circuito integrado), ou pastilhas, que ficaram conhecidas como Chips. Esses chips incorporavam, numa única peça de dimensões reduzidas, várias dezenas de transistores já interligados, formando circuitos eletrônicos complexos.
Tinha uma capacidade memória base de 32K bytes. A memória era construída com toros de ferrite (óxido de ferro). É o primeiro computador IBM que podia ser comandado a partir da digitação de caracteres numa máquina de escrever (Selectric typewriter console), visível na fotografia. A grande inovação em periféricos era a possibilidade de se lhe conectarem unidades de disco magnético.
IBM/360
UNIX
A década de 1960 não foi marcante apenas por lutas populares que sacudiram o mundo, mas também para o mundo dos computadores, mais especificamente dos sistemas operacionais (SO). É nos anos 60 que surge o embrião do Unix, o pai de praticamente todos os SOs existentes hoje em dia.
Unix é um sistema operacional criado por Kenneth Thompson após um projeto de sistema operacional não ter dado certo. O Unix foi o primeiro sistema a introduzir conceitos muito importantes para SOs como suporte a multiusuários, multitarefas e portabilidade.
Além disso, o Unix suporta tanto alterações por linhas de comando, que dão mais flexibilidade e precisão ao usuário, quanto definições via interface gráfica, uma opção normalmente mais prática e menos trabalhosa do que a anterior.
Sua história remonta aos anos de 1960, quando Thompson, Dennis Ritchie e outros desenvolvedores se juntaram para desenvolver o sistema operacional Multics nos Laboratórios Bell da AT&T. A ideia era criar um sistema capaz de comportar centenas de usuários, mas diferenças entre os grandes grupos envolvidos na pesquisa (AT&T, General Eletronic e Instituto de Tecnologia de Massachusetts) levaram o Multics ao fracasso. Contudo, em 1969, Thompson começou a reescrever o sistema com pretensões não tão grandes, e aí surge o Unics.
O passo seguinte foi um retoque no nome e ele passa a se chamar Unix. Em 1973, com ajuda de Dennis Ritchie, a linguagem empregada no sistema passa a ser a C, algo apontado como um dos principais fatores de sucesso do sistema. Atualmente, uma série de SOs são baseados no Unix, entre eles, nomes consagrados como Gnu/Linux, Mac OS X, Solaris e BSD.
Parabéns Rafael pelo material! Me ajudou e muito. Mas gostaria de saber sobre as referências bibliográficas, quais você usou?
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